Pensa e responde...
1. Qual foi a ordem social que apoiou D. Pedro na proclamação da independência do Brasil? Justifica.
Consulta: http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=Sabias&ID=252
6.º ano
Pensa e responde...
1. Qual foi a ordem social que apoiou D. Pedro na proclamação da independência do Brasil? Justifica.
Consulta: http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=Sabias&ID=252
Os deputados das Cortes Constituintes eram, na sua maioria, burgueses e apoiantes das ideias liberais, nascidas da Revolução Francesa. Por isso, a Constituição que elaboraram estabelecia direitos e deveres iguais para todos os cidadãos. Defendia, pois, princípios de igualdade, mas também de liberdade e obrigava à divisão dos poderes do rei.
A LIBERDADE E A IGUALDADE...
Quanto à liberdade, a primeira medida tomada foi a de acabar com o Tribunal da Inquisição, que condenou e torturou pessoas durante três séculos. Os Portugueses passaram a poder dizer ou escrever, sem medo, as suas opiniões.
Passaram, também, a ter a liberdade de escolher através do voto os seus representantes - os deputados.
Quanto à igualdade, os Portugueses seriam todos iguais perante a lei. Acabava assim, por exemplo, o costume de castigar de maneira diferente um homem do povo e um nobre que tivesse cometido o mesmo crime. Também agora, todos tinham de pagar impostos ao Estado.
Contudo, os analfabetos, as mulheres, os frades e os vadios continuavam a não poder votar.
A DIVISÃO DOS PODERES
Na monarquia absoluta, o rei tinha todos os poderes - fazia as leis de acordo com a sua vontade, governava e era o juiz supremo. A Constituição de 1822 estabelecia:
A Constituição de 1822 pôs, assim, fim à monarquia absoluta. A forma de governar continuou a ser uma monarquia, mas, o rei tinha de obedecer a uma Constituição que defendia a liberdade e a igualdade. Por isso se chamou monarquia liberal ou constitucional.
PENSA E RESPONDE...
1. Por que razão se diz...
1.1... que na monarquia absoluta o rei tinha muito poder?
1.2... que na monarquia liberal o rei tinha menos poder?
Fim do poder absoluto do rei;
Liberdade;
Lei igual para todos os grupos sociais.
NOTÍCIAS DA REVOLUÇÃO FRANCESA CHEGAM A PORTUGAL...
As notícias da Revolução Francesa chegaram a Portugal através de embaixadores, causando espanto e medo.
Em Fevereiro de 1793, a rainha D. Maria I ordenou que se fizesse luto durante quinze dias pela morte dos reis de França.
A Revolução Francesa pôs em perigo outras monarquias absolutas na Europa. E alguns reis absolutistas, ao sentirem-se ameaçados, reagiram e declararam guerra à França. No comando das tropas franceses notabilizou-se um militar ambicioso chamado Napoleão Bonaparte, que depois de sucessivas vitórias, foi coroado imperador. O sonho de Napoleão Bonaparte, era conquistar toda a Europa e governá-la como um império. Esta onda de vitórias terminou na célebre batalha de Trafalgar (1805). A armada inglesa, sob o comando do almirante Nelson, derrotou a armada francesa. Apesar deste fracasso, Napoleão conseguiu algumas vitórias sobre outros reinos do continente – Áustria, Rússia e Prússia.
PORTUGAL E O BLOQUEIO CONTINENTAL
Napoleão, não conseguindo vencer pelas armas a Inglaterra, decretou o Bloqueio Continental em 21 de Novembro de 1806, para arruinar a marinha e o comércio da Inglaterra.
Segundo o Bloqueio Continental, os reinos da Europa deviam fechar os seus portos aos navios ingleses, impedindo-os, assim, de comercializar com os reinos da Europa.
Esta medida colocou Portugal numa situação bastante difícil: se Portugal cumprisse o bloqueio, colocaria em risco a velha aliança de comércio existente com a Inglaterra, que poderia mesmo atacar as nossas colónias; se insistisse em manter os portos abertos aos navios ingleses, os franceses e os espanhóis invadiriam o nosso reino.
Portugal decidiu não cumprir o Bloqueio Continental. A Inglaterra, para apoiar Portugal, enviou de imediato uma esquadra que fundeou ao largo de Lisboa.