1.1. O que entendes por exportações e importações. Porque é que se diz que existe um desequilíbrio da balança comercial portuguesa, em 1820?
1.2. Refere as principais razões da crise económica dos finais do século XIX.
2. Lê o texto.
Reacção ao ultimato.
(...) o Governo britânico dirigiu ao Governo português um ultimato — o fazer evacuar esses territórios no prazo de vinte e quatro horas. (...)
Produziu-se, então, em todo o país uma reacção patriótica (...), a cólera contra os Ingleses desencadeou uma verdadeira tempestade (...).
Os governos foram então interpelados em altos gritos: «Que fizeram do dinheiro que lhes demos para nos defender e proteger? (...) Onde estão os nossos navios de guerra?»
Fez-se, de súbito, a verdade sobre as coisas do Estado: a instrução pública era uma vergonha — dois terços da população não sabiam ler ou escrever. A agricultura era pouco produtiva. Portugal importava a maior parte dos produtos (...). A carga dos impostos era enorme (…).
Carta de João Chagas (adaptado)
2.1. Explica o que foi o ultimato inglês. Transcreve do texto a expressão que refere o conteúdo do ultimato.
2.2. Como caracterizas a reacção dos Portugueses? Utiliza, na tua resposta, palavras ou expressões do texto.
2.3. Indica outros motivos de insatisfação dos portugueses.
3.1. Enumera os países europeus que possuíam colónias em África.
4. No dia 1 de Fevereiro, regressavam suas Majestades el-rei D. Carlos I, a rainha, a Senhora D. Amélia, e Sua Alteza o Príncipe Real, de Vila Viçosa, onde ainda tinham ficado. Eu tinha vindo mais cedo (uns dias antes) por causa dos meus estudos de preparação para a Escola Naval. (...)
Um pouco depois das 4 horas, saí do Paço das Necessidades (...), em direcção ao Terreiro do Paço. (...) entrámos para a carruagem os quatro.
(...) O homem saiu do passeio e veio pôr-se atrás da carruagem e começou a fazer fogo. (...) Saiu de baixo da arcada do Ministério um outro homem que desfechou uns poucos de tiros à queima-roupa sobre o meu pobre Pai. Uma das balas entrou pelas costas e outra pela nuca, o que o matou instantaneamente. (...) Depois disto, não me lembro do resto: foi tão rápido! Lembro-me perfeitamente de ver a minha adorada e heróica Mãe de pé, na carruagem, com um ramo de flores na mão gritando àqueles malvados animais: «infames, infames.» (...)
De repente, já na rua do Arsenal, olhei para o meu queridíssimo Irmão. Vi-o caído para o lado direito, com unia ferida enorme na face esquerda, de onde o sangue jorrava, como de uma fonte. (...) Eu também fui ferido num braço por uma bala (...).
«Diário de D. Manuel II», in Revista Memória, n.° 1 (adaptado)
4.1. Identifica os quatro ilustres passageiros da carruagem.
4.2. Nomeia o acontecimento descrito no texto.
4.3 Refere o que aconteceu a cada um dos passageiros.
4.4. Identifica o narrador deste terrível acontecimento.
5. Distingue entre as três características mais importantes da República e Monarquia.
1.2. Refere as principais razões da crise económica dos finais do século XIX.
2. Lê o texto.
Reacção ao ultimato.
(...) o Governo britânico dirigiu ao Governo português um ultimato — o fazer evacuar esses territórios no prazo de vinte e quatro horas. (...)
Produziu-se, então, em todo o país uma reacção patriótica (...), a cólera contra os Ingleses desencadeou uma verdadeira tempestade (...).
Os governos foram então interpelados em altos gritos: «Que fizeram do dinheiro que lhes demos para nos defender e proteger? (...) Onde estão os nossos navios de guerra?»
Fez-se, de súbito, a verdade sobre as coisas do Estado: a instrução pública era uma vergonha — dois terços da população não sabiam ler ou escrever. A agricultura era pouco produtiva. Portugal importava a maior parte dos produtos (...). A carga dos impostos era enorme (…).
Carta de João Chagas (adaptado)
2.1. Explica o que foi o ultimato inglês. Transcreve do texto a expressão que refere o conteúdo do ultimato.
2.2. Como caracterizas a reacção dos Portugueses? Utiliza, na tua resposta, palavras ou expressões do texto.
2.3. Indica outros motivos de insatisfação dos portugueses.
3.1. Enumera os países europeus que possuíam colónias em África.
4. No dia 1 de Fevereiro, regressavam suas Majestades el-rei D. Carlos I, a rainha, a Senhora D. Amélia, e Sua Alteza o Príncipe Real, de Vila Viçosa, onde ainda tinham ficado. Eu tinha vindo mais cedo (uns dias antes) por causa dos meus estudos de preparação para a Escola Naval. (...)
Um pouco depois das 4 horas, saí do Paço das Necessidades (...), em direcção ao Terreiro do Paço. (...) entrámos para a carruagem os quatro.
(...) O homem saiu do passeio e veio pôr-se atrás da carruagem e começou a fazer fogo. (...) Saiu de baixo da arcada do Ministério um outro homem que desfechou uns poucos de tiros à queima-roupa sobre o meu pobre Pai. Uma das balas entrou pelas costas e outra pela nuca, o que o matou instantaneamente. (...) Depois disto, não me lembro do resto: foi tão rápido! Lembro-me perfeitamente de ver a minha adorada e heróica Mãe de pé, na carruagem, com um ramo de flores na mão gritando àqueles malvados animais: «infames, infames.» (...)
De repente, já na rua do Arsenal, olhei para o meu queridíssimo Irmão. Vi-o caído para o lado direito, com unia ferida enorme na face esquerda, de onde o sangue jorrava, como de uma fonte. (...) Eu também fui ferido num braço por uma bala (...).
«Diário de D. Manuel II», in Revista Memória, n.° 1 (adaptado)
4.1. Identifica os quatro ilustres passageiros da carruagem.
4.2. Nomeia o acontecimento descrito no texto.
4.3 Refere o que aconteceu a cada um dos passageiros.
4.4. Identifica o narrador deste terrível acontecimento.
5. Distingue entre as três características mais importantes da República e Monarquia.
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