sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
sábado, 8 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
A primeira Constituição portuguesa
A 23 de Setebro de 1822 ficou pronta a primeira Constituição portuguesa. Estabelecia o seguinte:
- o rei representava o País, mas só tinha poder para escolher os ministros. Não interferia no governo;
- o povo é que elegia os deputados, mas não tinham direito a voto as mulheres, os analfabetos, os criados, os operários, os frades;
- as eleições eram de dois em dois anos. Os deputados faziam as leis;
- os juízes não dependiam de ninguém e só eles podiam julgar os crimes;
- as leis passavam a ser iguais para todos. Acabava assim o velho costume de, por exemplo, castigar de maneira diferente um homem do povo e um nobre que tivesse cometido o mesmo crime;
- aboliram-se todos os tipos de tortura;
- estabeleceu-se a liberdade de expressão e de imprensa. Cada um podia dizer e escrever o que lhe apetecesse;
- estabeleceu-se a proibição de entrar numa casa alheia para procurar alguma coisa sem autorização do juíz;
- considerou-se crime abrir a correspondência alheia sem autorização do destinatário;
O rei D. João VI jurou aceitar a Constituição e Portugal passou a ser um país liberal.
A rainha Carlota Joaquina recusou-se a fazer a jura da Constituição. Os liberais ficaram furiosos e ainda pensaram expulsá-la do país, mas depois optaram por uma solução mais leve: fixaram-lhe a residência no Palácio do Ramalhão, em Sintra. Ela não teve outro remédio senão obedecer e instalar-se. Não era, no entanto, mulher para cruzar os braços. Tinha esperança de poder voltar a ser uma rainha absoluta. Recebia no palácio todos os nobres que pensavam da mesma maneira e ficou contentíssima quando lhe trouxeram a notícia de que em Espanha os liberais tinham sido expulsos e de que subiria ao trono o seu irmão Fernando VII.
Havia muita gente que concordava com a rainha. Nobreza e também gente do povo que não percebia quais as vantagens do liberalismo. Fazia-lhes confusão que o rei não mandasse como sempre tinha mandado e atribuíam aos liberais as culpas de todo o mal que atingia o país.
O Brasil já não fazia parte do territóorio português? A culpa era dos liberais. Os temporais do Inverno de 1823 provocaram cheias e destruíram as culturas do Ribatejo? A culpa era dos liberais, que não sabiam tomar as medias necessárias para defender os agricultores. Bandos de vagabundos assaltavam e roubavam propriedades? A culpa era dos liberais, que não sabiam exercer a justiça.
Acreditavam que, se deitassem fora a Constituição e voltasse tudo aos tempos antigos, os problemas desapareciam.
Um dos defensores destas ideias era o príncipe D. Miguel, filho segundo de D. João VI e de D. Carlota Joaquina.
- o povo é que elegia os deputados, mas não tinham direito a voto as mulheres, os analfabetos, os criados, os operários, os frades;
- as eleições eram de dois em dois anos. Os deputados faziam as leis;
- os juízes não dependiam de ninguém e só eles podiam julgar os crimes;
- as leis passavam a ser iguais para todos. Acabava assim o velho costume de, por exemplo, castigar de maneira diferente um homem do povo e um nobre que tivesse cometido o mesmo crime;
- aboliram-se todos os tipos de tortura;
- estabeleceu-se a liberdade de expressão e de imprensa. Cada um podia dizer e escrever o que lhe apetecesse;
- estabeleceu-se a proibição de entrar numa casa alheia para procurar alguma coisa sem autorização do juíz;
- considerou-se crime abrir a correspondência alheia sem autorização do destinatário;
O rei D. João VI jurou aceitar a Constituição e Portugal passou a ser um país liberal.
A rainha Carlota Joaquina recusou-se a fazer a jura da Constituição. Os liberais ficaram furiosos e ainda pensaram expulsá-la do país, mas depois optaram por uma solução mais leve: fixaram-lhe a residência no Palácio do Ramalhão, em Sintra. Ela não teve outro remédio senão obedecer e instalar-se. Não era, no entanto, mulher para cruzar os braços. Tinha esperança de poder voltar a ser uma rainha absoluta. Recebia no palácio todos os nobres que pensavam da mesma maneira e ficou contentíssima quando lhe trouxeram a notícia de que em Espanha os liberais tinham sido expulsos e de que subiria ao trono o seu irmão Fernando VII.
Havia muita gente que concordava com a rainha. Nobreza e também gente do povo que não percebia quais as vantagens do liberalismo. Fazia-lhes confusão que o rei não mandasse como sempre tinha mandado e atribuíam aos liberais as culpas de todo o mal que atingia o país.
O Brasil já não fazia parte do territóorio português? A culpa era dos liberais. Os temporais do Inverno de 1823 provocaram cheias e destruíram as culturas do Ribatejo? A culpa era dos liberais, que não sabiam tomar as medias necessárias para defender os agricultores. Bandos de vagabundos assaltavam e roubavam propriedades? A culpa era dos liberais, que não sabiam exercer a justiça.
Acreditavam que, se deitassem fora a Constituição e voltasse tudo aos tempos antigos, os problemas desapareciam.
Um dos defensores destas ideias era o príncipe D. Miguel, filho segundo de D. João VI e de D. Carlota Joaquina.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Nome Completo: Dom João Maria José Francisco Xavier de Paula Luis Antonio Domingos Rafael de Bragança.
Local e data de nascimento: 13 de Maio de 1767, no Palácio Real da Ajuda, próximo a Lisboa - Portugal
Local e data da Morte: Palácio da Bemposta,- Lisboa - Portugal, a 10 de Março de 1826, estando sepultado no Mosteiro de São Vicente de Fora.
Local e data de nascimento: 13 de Maio de 1767, no Palácio Real da Ajuda, próximo a Lisboa - Portugal
Local e data da Morte: Palácio da Bemposta,- Lisboa - Portugal, a 10 de Março de 1826, estando sepultado no Mosteiro de São Vicente de Fora.
Situação-Problema: Achas que o rei D. João VI fez bem em embarcar com a Corte para o Brasil?
Ou pelo contrario foi covarde e deixou o reino desprotegido?
Antes da partida o rei deixou um aviso para que a população tratasse bem as tropas invasoras de Junot. O que pensas desta atitude?
Que atitude terias tomado no lugar do monarca?
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
domingo, 19 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
sábado, 20 de setembro de 2008
domingo, 15 de junho de 2008
quarta-feira, 11 de junho de 2008
domingo, 8 de junho de 2008
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Os recursos energéticos
A energia constitui um importante factor para o desenvolvimento económico e social dos países. Grande parte dos progressos registados nos últimos séculos teve origem no crescimento nos últimos séculos teve origem no crescimento do consumo energético, o qual irá continuar a expandir-se em função do aumento da população mundial e da modernização das economias.
A História da Humanidade está, assim, intimamente ligada à história da utilização da energia.
Diferentes fontes de energia:
A História da Humanidade está, assim, intimamente ligada à história da utilização da energia.
Diferentes fontes de energia:
- petróleo;
- carvão;
- gás natural;
- energia nuclear;
- energia éolica;
- energia das marés;
- energia solar;
- energia hidroeléctrica;
- madeira e resíduos de origem vegetal e animal;
- energia geotérmica;
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Principais Actividades do Sector Secundário
A actividade industrial é a actividade mais importante do sector secundária. É designada por indústria transformadora, uma vez que procede à transformação das matérias-primas numa enorme variedade de produtos finais como o vestuário, o calçado, produtos alimentares, electrodomésticos, etc.
A Produção de Energia
A produção de energia é uma actividade cada vez mais importante devido às exigências da vida moderna.
Em Portugal, a energia eléctrica é produzida a partir da força da água das barragens e da combustão do carvão e do fuel (derivado do petróleo) nas centrais térmicas. Também se produz electricidade a partir do vento e da luz solar.
O petróleo e o carvão são importantes fontes de energia que Portugal tem de importar. O petróleo é transformado nas refinarias obtendo-se assim a gasolina e outros combustíveis.
Clica na imagem e fala com o Edu...
sexta-feira, 25 de abril de 2008
sábado, 19 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
quinta-feira, 3 de abril de 2008
terça-feira, 1 de abril de 2008
A Democracia
A construção da Democracia passou pela realização de eleições para o Parlamento e Presidência da República, assim como para os órgãos autárquicos.As primeiras eleições livres para a Assembleia Constituinte, no dia 25 de Abril de 1975, um ano depois da Revolução, tiveram a participação de mais de 90% dos eleitores. E a 2 de Fevereiro do ano seguinte, a Constituição da Républica foi aprovada.Mas os ventos da Democracia não se ficaram por aqui. O fim da guerra colonial implicou o processo de descolonização e o nascimento de novos países.Estas foram as consequências do 25 de Abril.
PS (37,9% - 116 deputados);
PPD (26,4% - 81 deputados);
PCP (12,5% - 30 deputados);
CDS (7,6% - 16 deputados);
MDP (4,1% - 5 deputados);
UDP (0,8% - 1 deputado);
ADIM (0,03% - 1 deputado).
A construção da Democracia passou pela realização de eleições para o Parlamento e Presidência da República, assim como para os órgãos autárquicos.As primeiras eleições livres para a Assembleia Constituinte, no dia 25 de Abril de 1975, um ano depois da Revolução, tiveram a participação de mais de 90% dos eleitores. E a 2 de Fevereiro do ano seguinte, a Constituição da Républica foi aprovada.Mas os ventos da Democracia não se ficaram por aqui. O fim da guerra colonial implicou o processo de descolonização e o nascimento de novos países.Estas foram as consequências do 25 de Abril.
PS (37,9% - 116 deputados);
PPD (26,4% - 81 deputados);
PCP (12,5% - 30 deputados);
CDS (7,6% - 16 deputados);
MDP (4,1% - 5 deputados);
UDP (0,8% - 1 deputado);
ADIM (0,03% - 1 deputado).
quarta-feira, 19 de março de 2008
sexta-feira, 14 de março de 2008
sábado, 16 de fevereiro de 2008
1.1. O que entendes por exportações e importações. Porque é que se diz que existe um desequilíbrio da balança comercial portuguesa, em 1820?
1.2. Refere as principais razões da crise económica dos finais do século XIX.
2. Lê o texto.
Reacção ao ultimato.
(...) o Governo britânico dirigiu ao Governo português um ultimato — o fazer evacuar esses territórios no prazo de vinte e quatro horas. (...)
Produziu-se, então, em todo o país uma reacção patriótica (...), a cólera contra os Ingleses desencadeou uma verdadeira tempestade (...).
Os governos foram então interpelados em altos gritos: «Que fizeram do dinheiro que lhes demos para nos defender e proteger? (...) Onde estão os nossos navios de guerra?»
Fez-se, de súbito, a verdade sobre as coisas do Estado: a instrução pública era uma vergonha — dois terços da população não sabiam ler ou escrever. A agricultura era pouco produtiva. Portugal importava a maior parte dos produtos (...). A carga dos impostos era enorme (…).
Carta de João Chagas (adaptado)
2.1. Explica o que foi o ultimato inglês. Transcreve do texto a expressão que refere o conteúdo do ultimato.
2.2. Como caracterizas a reacção dos Portugueses? Utiliza, na tua resposta, palavras ou expressões do texto.
2.3. Indica outros motivos de insatisfação dos portugueses.
3.1. Enumera os países europeus que possuíam colónias em África.
4. No dia 1 de Fevereiro, regressavam suas Majestades el-rei D. Carlos I, a rainha, a Senhora D. Amélia, e Sua Alteza o Príncipe Real, de Vila Viçosa, onde ainda tinham ficado. Eu tinha vindo mais cedo (uns dias antes) por causa dos meus estudos de preparação para a Escola Naval. (...)
Um pouco depois das 4 horas, saí do Paço das Necessidades (...), em direcção ao Terreiro do Paço. (...) entrámos para a carruagem os quatro.
(...) O homem saiu do passeio e veio pôr-se atrás da carruagem e começou a fazer fogo. (...) Saiu de baixo da arcada do Ministério um outro homem que desfechou uns poucos de tiros à queima-roupa sobre o meu pobre Pai. Uma das balas entrou pelas costas e outra pela nuca, o que o matou instantaneamente. (...) Depois disto, não me lembro do resto: foi tão rápido! Lembro-me perfeitamente de ver a minha adorada e heróica Mãe de pé, na carruagem, com um ramo de flores na mão gritando àqueles malvados animais: «infames, infames.» (...)
De repente, já na rua do Arsenal, olhei para o meu queridíssimo Irmão. Vi-o caído para o lado direito, com unia ferida enorme na face esquerda, de onde o sangue jorrava, como de uma fonte. (...) Eu também fui ferido num braço por uma bala (...).
«Diário de D. Manuel II», in Revista Memória, n.° 1 (adaptado)
4.1. Identifica os quatro ilustres passageiros da carruagem.
4.2. Nomeia o acontecimento descrito no texto.
4.3 Refere o que aconteceu a cada um dos passageiros.
4.4. Identifica o narrador deste terrível acontecimento.
5. Distingue entre as três características mais importantes da República e Monarquia.
1.2. Refere as principais razões da crise económica dos finais do século XIX.
2. Lê o texto.
Reacção ao ultimato.
(...) o Governo britânico dirigiu ao Governo português um ultimato — o fazer evacuar esses territórios no prazo de vinte e quatro horas. (...)
Produziu-se, então, em todo o país uma reacção patriótica (...), a cólera contra os Ingleses desencadeou uma verdadeira tempestade (...).
Os governos foram então interpelados em altos gritos: «Que fizeram do dinheiro que lhes demos para nos defender e proteger? (...) Onde estão os nossos navios de guerra?»
Fez-se, de súbito, a verdade sobre as coisas do Estado: a instrução pública era uma vergonha — dois terços da população não sabiam ler ou escrever. A agricultura era pouco produtiva. Portugal importava a maior parte dos produtos (...). A carga dos impostos era enorme (…).
Carta de João Chagas (adaptado)
2.1. Explica o que foi o ultimato inglês. Transcreve do texto a expressão que refere o conteúdo do ultimato.
2.2. Como caracterizas a reacção dos Portugueses? Utiliza, na tua resposta, palavras ou expressões do texto.
2.3. Indica outros motivos de insatisfação dos portugueses.
3.1. Enumera os países europeus que possuíam colónias em África.
4. No dia 1 de Fevereiro, regressavam suas Majestades el-rei D. Carlos I, a rainha, a Senhora D. Amélia, e Sua Alteza o Príncipe Real, de Vila Viçosa, onde ainda tinham ficado. Eu tinha vindo mais cedo (uns dias antes) por causa dos meus estudos de preparação para a Escola Naval. (...)
Um pouco depois das 4 horas, saí do Paço das Necessidades (...), em direcção ao Terreiro do Paço. (...) entrámos para a carruagem os quatro.
(...) O homem saiu do passeio e veio pôr-se atrás da carruagem e começou a fazer fogo. (...) Saiu de baixo da arcada do Ministério um outro homem que desfechou uns poucos de tiros à queima-roupa sobre o meu pobre Pai. Uma das balas entrou pelas costas e outra pela nuca, o que o matou instantaneamente. (...) Depois disto, não me lembro do resto: foi tão rápido! Lembro-me perfeitamente de ver a minha adorada e heróica Mãe de pé, na carruagem, com um ramo de flores na mão gritando àqueles malvados animais: «infames, infames.» (...)
De repente, já na rua do Arsenal, olhei para o meu queridíssimo Irmão. Vi-o caído para o lado direito, com unia ferida enorme na face esquerda, de onde o sangue jorrava, como de uma fonte. (...) Eu também fui ferido num braço por uma bala (...).
«Diário de D. Manuel II», in Revista Memória, n.° 1 (adaptado)
4.1. Identifica os quatro ilustres passageiros da carruagem.
4.2. Nomeia o acontecimento descrito no texto.
4.3 Refere o que aconteceu a cada um dos passageiros.
4.4. Identifica o narrador deste terrível acontecimento.
5. Distingue entre as três características mais importantes da República e Monarquia.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
domingo, 10 de fevereiro de 2008
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
A Primeira Guerra Mundial foi uma grande guerra mundial que ocorreu entre Agosto de 1914 a 11 de Novembro de 1918.
A guerra ocorreu entre a Tríplice Entente (aliança entre a Inglaterra, França - até 1817 e os Estados Unidos (apartir de 1917) que derrotou a Tríplice Aliança (liderada pelo Império Alemão, Império Austro-Hungaro e Império Turco - Otomano). Portugal também combateu ao lado da Tríplice Entente. Os resultados foram devastadores para o nosso país. O custo de vida aumentou, o abastecimento de géneros escasseou e o desemprego aumentou. Estes factores fizeram despoletar violentas reacções sociais (greves e assaltos) que eram aproveitadas pelos unionistas e monárquicos, contrários à intervenção de Portugal no confronto armado e defensores da retirada das tropas portuguesas dos campos de batalha da Europa.
A este agravamento das condições de vida e da agitação social e política, Afonso Costa não apresentava soluções...
A este agravamento das condições de vida e da agitação social e política, Afonso Costa não apresentava soluções...
Conferência de Berlim - 1884
No fim do século XIX, alguns países europeus reuniram-se com o objectivo de dividirem entre si o interior da África. Este continente é muito rico em matérias-primas necessárias para o desenvolvimento da indústria, o que gerou disputas entre as principais potências coloniais.
A Conferência de Berlim realizada entre 15 de Novembro de 1884 e 26 de fevereiro de 1885 teve como objectivo organizar, na forma de regras, a ocupação de África pelas potências coloniais e resultou numa divisão que não respeitou, nem a história, nem as relações étnicas e mesmo familiares dos povos do Continente.
sábado, 9 de fevereiro de 2008
domingo, 3 de fevereiro de 2008
domingo, 27 de janeiro de 2008
Como se identifica as igrejas Góticas?
um dos vitrais da Igreja da Graça em Santarém
Quando e onde nasceram?
No séc. XII, nasceu em França, um novo estilo, designado por estilo gótico, que se espalhou durante cerca de quatrocentos anos, pela Europa e deu às igrejas uma nova grandeza.
Os templos tornaram-se mais altos, mais amplos e mais iluminados, mais dignos, do esplendor de Deus.
O que se tornou possível graças a alguns inventos técnicos e ao aparecimento de uma nova mentalidade:
- as abóbodas em cruzamento de ogivas, que permitem uma melhor distribuição de forças;
- a impressão de verticalidade dada palas linhas ascendentes feitas de pilares agrupados e formando altas colunas;
- esta impressão de verticalidade é também dada pelos arcos em ogiva das janelas e das arcadas que separam as naves laterais da nave central;
- as janelas e amplas rosáceas semelhantes a flores de pedra rendada que se abriam nas paredes;
- os belíssimos vidros coloridos - os vitrais - que traziam para o interior a luz e as cores do arco-íris;
- as esculturas - estátuas, capitéis, gárgulas, púlpitos, túmulos - que se tornaram mais leves, traduzindo, na expressão de um sorriso, um espírito mais sereno.
O gótico desenvolveu-se, sobretudo, no Sul de Portugal, onde predomina o calcário, que, sendo mais fácil de trabalhar, permitiu fazer em pedra um verdadeiro rendado.
ALGUMAS DAS IGREJAS GÓTICAS EM PORTUGAL
- Igreja do Mosteiro de Alcobaça;
- Igreja da Graça em Santarém (possui a mais bela rosácea de Portugal);
- Igreja de S. Francisco (Santarém)
- Sé de Viana do Castelo;
- Sé da Guarda;
- Convento da Conceição em Beja;
- Igreja e Mosteiro da Batalha.
VAMOS AGORA RELEMBRAR ALGUNS CONCEITOS:
- Cada época tem o seu estilo de construção (actualmente, os edifícios são bem diferentes dos de épocas anteriores);
- Durante a guerra da Reconquista Cristã havia o estilo românico que representava poucas aberturas...
- Terminada a guerra da Reconquista Cristã, desenvolveu-se o estilo gótico (com muitas aberturas).
CARACTERÍSTICAS DA ARQUITECTURA RELIGIOSA
Igreja românica de Arões
O que identifica as igrejas Românicas?
Para satisfazer as necessidades de culto religioso, bispos e abades, com o apoio dos reis e nobres, mandaram erguer igrejas e mosteiros segundo os estilos românicos e gótico.
Para satisfazer as necessidades de culto religioso, bispos e abades, com o apoio dos reis e nobres, mandaram erguer igrejas e mosteiros segundo os estilos românicos e gótico.
O estilo românico nasceu no séc. XI em França, e espalhou-se devido à acção dos santos abades fundadores de ordens religiosas com regras uniformes (iguais) e ao efeito das peregrinações a Roma, Jerusalém e Santiago de Compustela.
As igrejas românicas, construídas em pedra emparelhada, seguiam o modelo romano, caracterizando-se por:
- forma rectangular, com uma ou três naves - nave central e naves laterais - sustentadas por colunas unidas por arcos de volta perfeita, formando dois ou três andares de grandes escadas;
- colunas cilíndricas e grossas e com capitéis esculpidos com plantas, animais e mostros;
- tectos planos ou em abóbada de berço iluminadas por aberturas em arco perfeito;
- escultura decorativa nas arquivoltas, frisos das naves e tímpanos dos portais;
- paredes de granito muito grossas e reforçadas por contrafortes para suportar a abóbada e que dão às igrejas um ar de fortaleza, onde não faltam as ameias. Muitas vezes as populações refugiavam-se nas igrejas em caso de ataque;
- paredes pintadas a fresco;
- interior é espaçoso, para facilitar a circulação dos peregrinos.
As igrejas de estilo românico predominam no Norte de Portugal. A maior parte dessas igrejas são pequenas, feitas para o serviço de aldeias (comunidades rurais), como a igreja de Arões. A Sé de Braga foi o primeiro grande monumento românico (séc. XI).
ALGUMAS DAS IGREJAS ROMÂNICAS EM PORTUGAL
- Igreja de Bravães
- Igreja de S. Pedro de Lourosa
- Igreja de S. Pedro de Roriz
- Sé de Braga
- Sé do Porto
- Igreja de S. Pedro de Rates
- Igreja de Paço de Sousa
- Igreja (velha) de Cedofeita, no Porto
- Igreja de Santa Marinha, de Águas Santas
- Sé Velha de Coimbra
- Sé de Lisboa
- Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Resumindo,
tanto os castelos como as igrejas tinham um aspecto de fortalezas e podiam servir de refúgio e defesa para as populações. Eram construções de paredes grossas, com poucas aberturas para o exterior, criando um interior mal iluminado. A Sé de Coimbra, a Sé de Lisboa, o castelo de Leiria e outros foram construídos neste estilo chamado Estilo Românico.
Caracteriza-se por ser um estilo onde se pode observar o edifício macico (poucas aberturas); o arco redondo (de volta perfeita); termina, normalmente em ameias e merlões; e tem pouca decoração.
sábado, 26 de janeiro de 2008
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